História e eficiência do filtro São João
A fabricação do filtro de barro, também conhecido como filtro de argila, teve início no Brasil por volta dos anos de 1920. A necessidade de purificar a água devido ao aumento da população e ao crescimento desordenado das grandes cidades impulsionou sua popularidade.
Mesmo com a concorrência de outros sistemas de filtragem, o filtro de barro continua sendo um produto eficiente e com forte apelo ecológico.
O filtro de água São João, produzido pela Cerâmica Stéfani S/A, é o mais vendido no Brasil e recebeu a melhor classificação concedida aos purificadores que retêm as menores partículas. A empresa mantém um sistema de distribuição em todo o território nacional e exporta para outros 45 países. O filtro pode ser encontrado com capacidade para 4, 6, 8 e 10 litros.
O "coração do filtro" é a vela de cerâmica, que deve ser trocada a cada seis meses em média. A marca Stéfani vende cerca de 500 mil velas por mês.
As velas de cerâmica da Stéfani não retêm o flúor presente na água, mas oferecem diferentes modelos, como: a vela goteira, a vela declorante (reduz o cloro em mais de 75%) e a vela esterilizante (eficiência bacteriológica aprovada). Todas retêm partículas sólidas de até 1 mícron.
Caso necessário, testes de retenção de metais pesados devem ser realizados em laboratório. Vale lembrar que o filtro de barro não depende de energia para funcionar, além de ser portátil e prático. A microporosidade da cerâmica ainda ajuda a reduzir a temperatura da água em relação ao ambiente.
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